Óleo Essencial de Hortelã Pimenta - Quinarí - Frasco com 10ml
Óleo Essencial de Hortelã Pimenta - Quinarí - Frasco com 10ml
Hortelã Pimenta
Híbrida entre a Mentha aquatica (watermint) e a Mentha spicata (spearmint), a Mentha piperita (peppermint/hortelã pimenta) é uma planta nativa da Europa bastante popular no Japão e Estados Unidos (o maior produtor). Apresenta caule quadrangular, que pode chegar a 90 cm de altura, folhas serreadas levemente peludas e flores roxas em espigões. Prefere clima úmido – razão pela qual o melhor tipo provém da Inglaterra – e seu cheiro é forte, penetrante e mentolado. Historicamente, trata-se de uma erva conhecida desde a antiguidade; onde os romanos, por exemplo, coroavam-se com ela em seus festins, certamente cientes de seus efeitos desintoxicantes. Entre os hebreus, era utilizada na fabricação de perfumes e na Inglaterra, vem sendo comercializada deste 1750!
Óleo Essencial de Hortelã Pimenta
O óleo essencial de hortelã pimenta é um líquido incolor ou ligeiramente amarelo, com cheiro próprio e sabor característico, primeiro quente e depois fresco. Pela exposição ao ar, espessa-se e escurece, característica que permite diferenciá-lo do óleo de Mentha arvensis, que apresenta uma coloração amarela brilhante, permanente. Dentre seus constituintes, tem-se o mentol (álcool), o acetato mentílico (éster), carvona, jasmona, mentona (cetona), carvacrol (fenol), limoneno e felandreno (terpenos). Inclusive, a porcentagem de cetonas existente neste óleo pode variar bastante de acordo com vários fatores, como a própria localização das glândulas secretoras da planta, afinal, os óleos obtidos da planta florida podem apresentar cerca de quatro vezes mais mentona do que os extraídos das folhas. Via de regra, a soma dos alcoóis totais e de cetonas existentes neste óleo fica entre 75 e 85%.
O óleo essencial de hortelã pimenta tem ação dupla: refresca no calor e aquece no frio. Isto torna-o um ótimo coadjuvante para o tratamento de resfriados, reduzindo a mucosidade e a febre. É útil no tratamento de problemas respiratórios em geral, como tosse seca e congestão nasal. Acredita-se que seja benéfico aos tratamentos de asma, bronquite, cólera, pneumonia e tuberculose. Sua ação sobre o sistema digestivo é de extrema importância, especialmente em condições agudas, e tem um efeito relaxante e levemente anestésico sobre os músculos do estômago. Parece combater a intoxicação alimentar e tratar casos de vômito, diarréia e prisão de ventre, flatulência, mau hálito, cólica, cálculos biliares e náuseas.
Aromaterapia
O uso dos óleos essenciais para fins medicinais é conhecido desde a remota antiguidade. Há registros pictóricos de seis mil anos atrás, entre os egípcios, de práticas religiosas associadas à cura de males através destes óleos. De acordo com Tisserand e Young (2014) em “Essential Oils Safety”, os óleos essenciais estão no domínio público por mais de 100 anos e atualmente cerca de 400 óleos são empregados na fabricação de cosméticos, produtos farmacêuticos, alimentos, bebidas, materiais de limpeza e na indústria dos perfumes. Destes, cerca de 100 óleos essenciais são regularmente empregados na aromaterapia contemporânea. A aromaterapia, conforme Jane Buckle (2014) em “Clinical Aromatherapy”, é uma terapia multifacetada que visa proporcionar bem-estar e/ou a cura de enfermidades por meio da utilização dos óleos essenciais.
A palavra “aromaterapia” foi criada por René-Maurice Gattefossé, um engenheiro químico formado pela Universidade de Lyon e um dos primeiros estudiosos das propriedades terapêuticas dos óleos essenciais. Ela apareceu pela primeira vez na edição de dezembro de 1935 na revista “L’Parfumarie Moderne”, a qual também nomeou uma coluna de artigos escritos por Gattefossé ao longo de 1936. Em seguida, o termo “aromaterapia” foi também bastante utilizado por Marguerite Maury (1961), uma enfermeira, e por Jean Valnet (1976), um médico, que contribuíram imensamente para o avanço (e popularidade) da aromaterapia clínica, demonstrando a sua eficácia no tratamento de várias moléstias. De lá para cá, a aromaterapia se encorpou e ganhou respaldo técnico-científico. Atualmente, ela é bastante popular na Europa, em especial na França e Inglaterra, e vem ganhando cada vez mais adeptos em todas as partes do mundo.